Forró nosso de cada ano no MAP

Logo animados admiradores do mais genuíno dos ritmos nordestinos tomaram o espaço de dança do local, embalados por sucessos recentes e antigos. Os mais tímidos ficaram parados, movimentando os pés.

Dona Júlia levou o neto Lucas, que não mostrou muita intimidade com o forró, para dar os primeiros passos. “Ele ainda é novinho, mas um dia vai aprender a dançar forró, que é a nossa cultura”, disse a animada e eletrizada avó.

O casal Durval e Aildes também dançou praticamente todas as músicas – as paradas foram breves. Disseram que gostam de dançar forró e que foram a todas edições do Arraiá do Comércio.

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Durval disse que no segundo semestre do ano passado perdeu a visão. Ficou algumas semanas deprimido, que considera natural. “Mas resolvi sair de casa e vi que a cegueira não tinha me tirado a vida. Decidi, com apoio da minha esposa, voltar a fazer o que gostamos: dançar”.

Para Roberto dos Santos, o arraiá do MAP – que neste ano tem o patrocínio do Sesc, é um espaço onde o pessoal da terceira idade se diverte. “A festa aqui é garantida. Todos nos gostamos de forró e de outros ,