As fake news sobre falta de arroz, supostamente por causa da tragédia climática no Rio Grande do Sul, maior produtor do cereal, tem feito consumidores correrem aos supermercados para comprar grande quantidade. Só que governo e produtores garantiram que não há necessidade de fazer estoque, pois mais de 80% da safra gaúcha já tinha sido colhida quando os temporais começaram.
Diante dessa corrida, muitos mercados estão limitando a quantidade de arroz por consumidor, que vem denunciando aumentos nos preços do produto sem justificativa.
O Procon do Rio de Janeiro já encaminhou inclusive ofício à Associação de Supermercados do estado, solicitando esclarecimentos sobre a atual situação do abastecimento de arroz nos supermercados da capital.
A medida, segundo Renata Ruback, assessora chefe do Procon carioca, é garantir os direitos dos consumidores.
Mas não é só no Rio de Janeiro que o problema tem sido identificado. A dona de casa Iracélia Freire, da cidade de Aracruz, no Espírito Santo, diz que no supermercado onde costuma fazer compras, o saco de 5 quilos de arroz passou de R$ 24 para R$ 30,00.
Na sexta-feira, o presidente da Associação de Supermercados do Rio de Janeiro, Fábio Queiróz, afirmou que as restrições por parte de alguns estabelecimentos são apenas preventivas e explicou que essas limitações seriam resultado das dificuldades de escoamento da produção via terrestre, uma vez que muitas pontes e estradas estão alagadas ou destruídas.
Edição: Vitoria Elizabeth - Marizete Cardoso