Há quase dois meses Feira de Santana não recebe leite para famílias carentes
29 jun 2024
| 07:34h | EsporteA distribuição de leite pasteurizado para famílias carentes de Feira de Santana está suspensa há quase dois meses. A iniciativa contempla diariamente 20 mil feirenses em situação de vulnerabilidade social. O produto é entregue ao Município pelo Governo do Estado, que recebe mensalmente repasses da União para essa finalidade. A Prefeitura é responsável pela logística de distribuição.
Distribuição foi interrompida pelo Estado no dia 30 de abril
A distribuição de leite pasteurizado para famílias carentes de Feira de Santana está suspensa há quase dois meses. A iniciativa contempla diariamente 20 mil feirenses em situação de vulnerabilidade social. O produto é entregue ao Município pelo Governo do Estado, que recebe mensalmente repasses da União para essa finalidade. A Prefeitura é responsável pela logística de distribuição.
O secretário municipal de Desenvolvimento Social, Denilton Brito, informa que a administração municipal tem cobrado sistematicamente a retomada da distribuição ao Governo do Estado. "Fomos informados, extraoficialmente, que a pendência é a embalagem, pois o governo do estado tem uma logomarca específica para o leite e essa embalagem ainda está em processo de confecção, impedindo o envasamento", explica o secretário.
Denilton ressalta que 5 mil litros de leite eram distribuídos regularmente em Feira de Santana até 30 de abril, quando a distribuição foi interrompida. "O governo federal disponibiliza o recurso para o Estado, o Estado da Bahia contrata o laticínio e nós realizamos a distribuição em Feira de Santana. Diariamente, distribuímos 5 mil litros de leite, totalizando 100 mil litros por mês. Portanto, não distribuímos nada em maio e, agora, em junho, também não recebemos nada. Até esta data, 200 mil litros de leite deixaram de ser distribuídos", detalha.
"Essas famílias estão sem assistência. Os beneficiários desse leite são pessoas em extrema pobreza, incluindo crianças até 7 anos, idosos, gestantes e moradores em situação de rua. Essa é a nossa demanda atual, e estamos sendo cobrados porque há um alimento essencial que a população precisa e o município não está conseguindo atender", conclui Denilton.