Grades manifestações em aniversario de Feira de Santana , 18 de setembro.
11 set 2024
| 05:18h | NotíciasCom um jeito bem peculiar, a professora, poetisa e escritora Lélia Vítor Fernandes conta, em livros, aspectos da história de Feira de Santana de forma apaixonante. No próximo dia 18, às 10h, em Sessão Especial que a Câmara Municipal realizará para celebrar os 191 anos de emancipação política da cidade, ela vai fazer o que mais gosta: falar sobre a trajetória da cidade. Ela foi convidada pelo Legislativo para palestra sobre o tema “Feira de Santana, sua história e seu povo”.
“Vou fazer uma ponte entre as ‘independências’, as mulheres heroínas e suas histórias, algumas reticentes, passando pelos aspectos políticos dos fatos ao longo desses quase dois séculos”, antecipa Lélia Fernandes, a professora de Inglês que se especializou em escrever biografias. Profissionais das mais variadas áreas de atuação estão imortalizadas em seus 37 livros publicados, desde médicos, odontólogos a figuras populares anônimas das ruas de Feira de Santana. São essas pessoas que contam, de fato, a história da cidade, acredita.
FEIRA 191 ANOS: Igreja Senhor dos Passos, prova de fé de uma comunidade devota
A Igreja Senhor dos Passos registra uma história de luta e devoção de quase seis décadas
Localizada no centro de Feira de Santana e com uma arquitetura de estilo neogótico, a Igreja Senhor dos Passos representa mais do que um templo católico onde fiéis fazem suas orações e buscam proteção; ela é um símbolo de fé que une a comunidade desde sua construção. A história da igreja remonta a 1852, quando o coronel Felipe Ferreira Cerqueira, de uma tradicional família feirense e devoto do Senhor dos Passos, construiu uma capela na atual Avenida Senhor dos Passos, financiada com recursos próprios. Ao lado da capela, havia um cemitério.
Com o crescimento da cidade, em 1864, o prédio da primeira Prefeitura ocupou o lugar da capela original. A capela que a sucedeu, nas imediações, entrou em processo de desmoronamento, gerando aflição e tristeza aos fiéis. Em 1917, uma comissão liderada por José Alves Boaventura tomou a iniciativa de construir um novo templo.
O engenheiro Manoel Accioli Silva foi responsável pelo projeto arquitetônico. Entretanto, para dar início à construção, era necessária a autorização do Arcebispo da Bahia e Primaz do Brasil, Dom Jerônimo Tomé da Silva, que a concedeu após uma audiência com o coronel Felipe Ferreira. A pedra fundamental foi colocada em 21 de outubro de 1921, em uma cerimônia festiva, e as obras começaram logo após uma missa campal.