Terceirizados de UPA reclamam da InSaude: descumprimento do piso, carga horária e demissões
17 out 2025
| 05:05h | NotíciasServidores que atuam na Unidade de Pronto Atendimento da Prefeitura, localizada no bairro Queimadinha, estão enfrentando vários problemas, sob a gestão da InSaúde, empresa contratada para terceirização de mão de obra na unidade. As reclamações foram levadas a público, na sessão de hoje (16) da Câmara, pelo vereador Lulinha da Gente (União). Enfermeiros, auxiliares e técnicos de Enfermagem estariam recebendo remuneração menor que o previsto em teto salarial da classe, estipulado pelo Governo Federal, atrasos no pagamento, além de excesso na carga horária de trabalho. Também estaria ocorrendo demissões, conforme relatos que chegaram ao vereador.
“Eles alegam que procuraram a empresa para reclamar do aumento da carga horária e isso gerou, consequentemente, demissões de diversos profissionais”, protestou Lulinha. O parlamentar solicitou uma reunião com o Secretário de Saúde, Rodrigo Matos, para conversar acerca da situação. Está aguardando um retorno da pasta. Lulinha da Gente afirmou ainda que vai visitar a UPA da Queimadinha para verificar, “in loco”, as queixas dos profissionais e averiguar a questão da regulação de pacientes na unidade. “Muitos estão sofrendo com a demora na regulação e familiares estão me procurando para reclamar”, assinalou.
Pedro Américo (Cidadania) disse que é de conhecimento de todos que a empresa gestora da UPA da Queimadinha é “cheia de pepino”, e que se trata da “mesma empresa que gerou a CPI da Saúde na legislatura passada”. Ocorre que a Prefeitura ainda não conseguiu rescindir o contrato com a InSaúde, explica o vereador.
Ele entende que a empresa “deve ser investigada e substituída o quanto antes”. Atento ao debate, o vereador Luiz da Feira (PP) disse que, diante das denúncias sobre o descumprimento do piso salarial, é necessário “uma averiguação do fato”.
Foto: Prefeitura de Feira de Santana